Operação Overlord

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Este filme, produzido por J.J. Abrams, é uma mistura de gêneros que pode agradar alguns e desagradar outros. O longa inicia-se como um filme de guerra, aos poucos transforma-se em um filme de ficção científica cheio de suspense e quando nos damos conta estamos vendo um filme de horror com zumbis. As cenas de ação são boas, bem como os sustos e as maquiagens, por isso pode ser uma boa diversão.

A história se passa na véspera do dia D, quando tropas americanas de paraquedistas precisam saltar atrás das linhas inimigas para realizar uma série de missões que preparariam o caminho para os soldados que chegavam pelo mar. Até aí é um fato histórico. O filme foca em uma missão fictícia que tinha como objetivo derrubar uma torre nazista de transmissão, mas que acaba percebendo que nessa torre funcionava um hospital dos horrores, onde médicos nazistas faziam experimentos médicos com tortura em cidadãos franceses para conseguirem criar a fórmula da imortalidade e invencibilidade para soldados. O resultado de tudo isso é muito tiro, porrada e bomba entre soldados e monstros.

O destaque do filme é para o soldado negro Boyce, interpretado por Jovan Adepo. Ele é desacreditado por todo o seu pelotão, sendo visto como covarde. Mas, como é comum em Hollywood, Boyce acaba sendo o soldado mais importante de todos, responsável por salvar não só a missão, mas também o mundo.

Mesmo sendo uma ficção, o enredo tem laços com a realidade porque possui como pano de fundo o fato histórico de que infelizmente os nazistas faziam experimentos em cobaias humanas, principalmente nos campos de concentração. Tudo isso até hoje envolto em muito mistério. Não se chegou a um consenso sobre o que eles testavam e quais os reais objetivos de cada teste. A única certeza é que aqueles que eram usados como cobaias eram torturados brutalmente e tratados como animais. Muito do que é visto no filme aconteceu, não naquela localidade e não com aqueles fins, mas aconteceu. O ser humano é capaz das maiores atrocidades desde que dê vazão à sua cobiça e ao desprezo por outros seres humanos. O desejo por poder e riqueza nos faz esquecer limites éticos. O desprezo pode ser por cor, local de origem, etnia, posição política, erros cometidos ou qualquer outro motivo. Quando um ser humano não olha outro humano como semelhante e sim como inferior, as portas do inferno se abrem para toda a sorte maldades e absurdos, criando a verdadeira barbárie. A Bíblia ensina que todos fomos criados à imagem de Deus, e mesmo tendo pecado, ainda somos amados por ele. Mesmo aquele que pratica o mal é alvo do amor de Deus e precisa por isso ser amado por nós. Para esses, a sociedade possui mecanismos de contenção, punição e justiça, mas sempre mantendo a humanidade. Um descuido nisso e voltamos a situações como a do filme.

“Usamos a língua tanto para agradecer ao Senhor e Pai como para amaldiçoar as pessoas, que foram criadas parecidas com Deus. Da mesma boca saem palavras tanto de agradecimento como de maldição. Meus irmãos, isso não deve ser assim” (Tiago 3:9)

“Ele quer que todos sejam salvos e venham a conhecer a verdade.”(1 Timóteo 2:4)

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